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Importância da avaliação nutricional

Quantas vezes você fez dietas sem o suporte de um nutricionista? Muitas pessoas não sabem, mas, ao modificar a alimentação baseando-se em revistas e sites na internet sem embasamento científico, ou seja, sem  devida avaliação nutricional, pode gerar consequências graves para a saúde, a curto e longo prazo.

A avaliação nutricional tem o objetivo de investigar o estado nutricional e de saúde do indivíduo, compreender seus objetivos e necessidades, fornecendo bases para a elaboração de um plano alimentar individualizado e personalizado.

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A partir da avaliação nutricional e da elaboração de um tratamento individualizado, pretende-se trazer ao indivíduo o tratamento adjuvante da maior parte das doenças. E, no caso de não haver nenhuma doença pré-existente, pode-se tratar sinais e sintomas que reduzem a qualidade de vida (como indisposição, queda do estado imunológico, estresse orgânico, insônia/sonolência excessiva, unhas e cabelos enfraquecidos, baixo desempenho em atividades físicas, etc).

O intuito final, em todos os casos, é a saúde, e a falta da avaliação nutricional adequada, nesse contexto, impede que o indivíduo atinja esse resultado final.

Entenda como é feita a avaliação nutricional

A avaliação nutricional costuma ser feita de duas maneiras: objetiva e subjetiva.

1) Avaliação nutricional objetiva

A avaliação nutricional objetiva trata da etapa em que o profissional especialista analisa dados antropométricos: peso, altura, circunferências (cintura, quadril, etc); e composição corporal (% de gordura, de massa magra e de água), e os relaciona à condição nutricional atual. É normal que sejam pedidos, também, exames de sangue, para a verificação dos níveis de:

  • albumina, que ajuda a conferir a existência de processos inflamatórios no organismo, o estado nutricional geral e a identificar possíveis problemas renais e/ou hepáticos;
  • transferrina, que serve para avaliar se há deficiência de ferro no corpo;
  • hemoglobina, que ajuda a observar possíveis deficiências de vitaminas;
  • pré-albumina, que pode indicar a existência de inflamação, desnutrição, doenças hepáticas e de tireoide.

2) Avaliação nutricional subjetiva

Já a avaliação nutricional subjetiva é composta por:

  • exame físico: análise de cabelos, unhas e pele, da coloração das mucosas, tônus muscular/flacidez, distribuição de gordura corporal etc);
  • avaliação do consumo alimentar e de padrões alimentares;
  • investigação de fatores que influenciam nas escolhas alimentares: pessoas que coabitam no mesmo ambiente, local em que se alimenta nas diferentes refeições, com quem se alimenta, quem cozinha, etc;
  • análise de fatores associados aos hábitos de vida do indivíduo: prática de atividade física, hábitos de lazer, sono, carga horária de trabalho, etc, que podem influenciar tanto no consumo alimentar, quanto nos desfechos em saúde que o indivíduo apresenta.

Com essas informações, um nutricionista consegue compreendê-lo e, assim, propor um plano de tratamento individualizado e personalizado, que seja factível dentro do contexto do indivíduo avaliado.

Qual é a relação entre alimentação e saúde cardiovascular

Hábitos alimentares inadequados, juntamente com o sedentarismo, estão entre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Devido à falta de tempo, as pessoas estão se rendendo ao consumo excessivo de gorduras ruins, açúcares, carboidratos refinados e sal, os quais são elementos presentes em alimentos processados, refrigerantes, carnes vermelhas e produtos de panificação, biscoitos, sucos industrializados, frituras, etc, por exemplo.

Além de não oferecerem nutrientes como vitaminas, minerais, gorduras boas, fibras e proteínas, essa alimentação pode levar à obesidade ou a diversas complicações e doenças como:

  • Dislipidemias (aumento dos níveis de colesterol “ruim” e/ou triglicerídeos);
  • pré-diabetes e diabetes;
  • hipertensão arterial;

Os quais aumentam o risco de:

  • Infarto agudo do miocárdio (infarto cardíaco);
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC);

Assim, é importante saber balancear o que se consome e dar prioridade para os alimentos que realmente são benéficos à saúde, como:

  • peixes;
  • legumes e verduras;
  • frutas;
  • carnes magras;
  • azeite de oliva extravirgem;
  • grãos e alimentos integrais,
  • e laticínios desnatados.

Apesar de os alimentos listados estarem associados à redução do risco de doenças cardiovasculares, a avaliação nutricional é indispensável, considerando que o plano alimentar individualizado e personalizado aumenta consideravelmente as chances de o indivíduo ter uma adequação nutricional (o que de fato reduz o risco cardiovascular em nível individual).

Realize a avaliação nutricional com um especialista

Para que a avaliação nutricional seja feita de forma adequada, é fundamental que ela seja realizada por um nutricionista. Ele é o único especialista habilitado a efetuar um diagnóstico nutricional.

Com essas informações, fica muito mais fácil satisfazer as necessidades e os objetivos de cada paciente, além de evitar problemas sérios de saúde, como aqueles que envolvem o coração.

É importante destacar, ainda, que, diferentemente das dietas generalistas e compartilhadas na internet como “milagrosas”, a reeducação alimentar proposta por um especialista se adequa à rotina e hábitos particulares.

Isso porque o objetivo é que a pessoa consiga seguir as orientações sem que haja grandes dificuldades. Quando isto não ocorre, a tendência é que se desista das orientações, ao longo do tempo.

Tenha sempre em mente que a avaliação nutricional vai além da diminuição do peso e de gordura. Trata-se de uma questão de saúde.

Se você busca fazer uma avaliação nutricional em Florianópolis, agende uma consulta com a Luiza Kuhnen, nutricionista da Unicardio. Sua saúde só tem a ganhar!

Ainda tem dúvidas sobre o seu estado nutricional? Envie sua pergunta para a Unicardio!

Material escrito por:

Dr.-Rafael-Kuhnen

Rafael Kuhnen

Cardiologista

CRM/SC 6716 RQE 2959

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (1989-1995);
  • Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC) (1995-1997);
  • Residência Médica em Cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC) (1997-1999);
  • Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-AMB);
  • Diretor Técnico da Clínica Unicardio (Biênios 2009-2011 e 2011-2013);
  • Membro do corpo clínico do Hospital SOS Cardio – Florianópolis-SC.

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