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Sintomas de AVC: saiba como identificá-los

Você já ouviu falar sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC)? Ou escutou o termo popular “derrame”? Essas são duas formas de expressar um problema sério que acomete o cérebro. Por isso, resolvemos criar este material sobre os sintomas de AVC, para que você consiga identificá-los.

Basicamente, essa condição é caracterizada por uma alteração no fluxo de sangue das veias cerebrais. Isso pode gerar a morte das células nervosas da região e várias sequelas ao paciente.

De acordo com a Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC Nacional) e informações divulgadas pela Academia Brasileira de Neurologia (ABNeuro), de janeiro a outubro de 2021, mais de 84 mil brasileiros perderam a vida em decorrência de um derrame. Todavia, é possível prevenir o problema.

Caso mesmo assim ele apareça, ao perceber os sintomas de AVC precocemente e buscar ajuda médica, há a possibilidade de amenizar os riscos de danos à saúde. Portanto, continue a leitura e aprenda mais sobre o Acidente Vascular Cerebral. 

Tipos de AVC

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. Veja quais são as diferenças entre cada um.

  • Isquêmico: é o entupimento de um vaso cerebral. Geralmente, a causa está em um coágulo de sangue ou em placas de gordura que interrompem o fluxo sanguíneo para alguma área do cérebro.
  • Hemorrágico: pelo aumento da pressão arterial, um vaso sanguíneo da região se rompe e o sangue extravasa. É o tipo mais grave e com maior perigo de mortalidade.

Os sintomas de AVC

O tratamento médico rápido é fundamental para salvar a vida do paciente que sofreu um derrame. Por isso, os sintomas de AVC precisam ser mais explicados à população, para que todos os conheçam e saibam quando pedir ajuda.

Vamos dividir esses sinais entre os que mais aparecem na forma isquêmica e na hemorrágica. No entanto, eles podem variar e é importante ter atenção a todos.

Isquêmico:

  • tonturas;
  • formigamentos em um dos lados do corpo;
  • dificuldade em falar;
  • pouca compreensão do que está acontecendo;
  • perda repentina de força muscular;
  • visão embaçada ou escurecida;
  • dificuldade em movimentar um lado do corpo;
  • sorriso torto;
  • dor de cabeça súbita e muito forte.

Na forma hemorrágica, o paciente pode apresentar esses mesmo sintomas já listados, mas ainda com náuseas, vômitos e uma sensação de pressão no crânio.

Como evitar o AVC?

Depois de ver a gravidade de um acidente vascular cerebral, apostamos que você está pensando nas formas de evitar o problema. A boa notícia é que elas existem e vamos mostrar quais são:

  • controlar a hipertensão e a diabetes;
  • manter-se no peso ideal;
  • ter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo de alimentos gordurosos;
  • não fumar;
  • praticar exercícios físicos;
  • evitar o estresse;
  • não consumir bebidas alcoólicas em excesso;
  • controlar as doenças cardiovasculares.

As pessoas com mais de 60 anos precisam ter maior atenção, pois o risco de AVC aumenta com a idade, principalmente se já houver histórico na família. Porém, isso não significa que os jovens poderão passar ilesos.

Infelizmente, os dados divulgados pela ABNeuro mostram ainda que a mortalidade de pacientes de 20 a 59 anos, vítimas de derrame, aumentou no Brasil. Em 2019, era de 17,2%. Em 2021, passou para 20%.

Portanto, todos precisam se cuidar e, além das condutas acima, também é fundamental realizar consultas médicas periódicas. Os nossos especialistas, como os cardiologistas, conseguirão analisar se você possui algum fator de risco, como a hipertensão, e ajudar você a cuidar da sua saúde.

Os tratamentos do AVC

Após identificar o tipo do AVC, o médico irá implantar o tratamento adequado, seja desobstruir o vaso sanguíneo bloqueado ou corrigir a hemorragia. Contudo, as células que foram danificadas no processo não conseguem se regenerar.

Portanto, os pacientes também costumam passar por processos de reabilitação para tratar ou amenizar as sequelas que podem ter restado. Por exemplo, sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e, é claro, o acompanhamento médico após os cuidados emergenciais.

Quer aprender mais sobre os sintomas de AVC?

Esperamos que esse material tenha ajudado a entender sobre os sintomas de AVC e outros detalhes a respeito do problema. Todavia, restou alguma dúvida? Entre em contato com os nossos especialistas pelo site da Unicardio.

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Material escrito por:

Rafael Kuhnen

Cardiologista

CRM/SC 6716 RQE 2959

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (1989-1995);
  • Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC) (1995-1997);
  • Residência Médica em Cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC) (1997-1999);
  • Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-AMB);
  • Diretor Técnico da Clínica Unicardio (Biênios 2009-2011 e 2011-2013);
  • Membro do corpo clínico do Hospital SOS Cardio – Florianópolis-SC.

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