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Doença arterial periférica: saiba o que é, os sintomas e tratamentos

Você já ouviu falar sobre a doença arterial periférica? O nome é um pouco complicado e esse problema também pode passar despercebido, pois gera sintomas variados.

No entanto, é muito importante obter o diagnóstico correto da enfermidade e, assim, evitar consequências à saúde e iniciar o tratamento adequado. Por isso, vamos explicar tudo sobre ela. Acompanhe na leitura!

O que é a doença arterial periférica?

Esse problema de saúde, também conhecido como Doença Arterial Obstrutiva dos Membros(DAOP), consiste no estreitamento e endurecimento dos vasos sanguíneos que levam o sangue para os membros inferiores do corpo, ou seja, pernas e pés. Geralmente, isso ocorre porque essas artérias estão bloqueadas por placas de gordura, o que chamamos de ateroma.

Dessa maneira, a circulação sanguínea dessas regiões, fica prejudicada e pode gerar sequelas mais graves, Como úlceras(feridas) nas pernas e pés, bem como a obstrução aguda desses vasos causando isquemia, as vezes até com necessidade de amputação. Paciente com DAOP, possuem riscos aumentados de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, que são as interrupções de sangue para o coração e cérebro, respectivamente.

Os sintomas

Depois de entender o que é a doença arterial periférica, é hora de conhecer os sintomas que o problema gera. Os principais são:

  • dores nas pernas, principalmente ao caminhar (claudicação);
  • sensação de “fisgadas” e cansaço nas pernas;
  • cãibras;
  • crescimento mais lento dos pelos dos membros inferiores;
  • cor mais branca na pele da região;
  • crescimento lento das unhas dos pés;
  • feridas nas pernas e pés, além de infecções constantes;
  • nos homens, disfunção erétil.

Vale saber também que nem todos os pacientes apresentam sintomas. Por isso, as consultas com cardiologista e angiologista precisam ser regulares. Saiba que aqui, na Unicardio, temos um time de especialistas prontos para cuidar de você.

O que pode gerar a doença arterial periférica?

Como já mencionamos, a base para essa doença arterial está no acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso costuma ser gerado quando há altos níveis de colesterol ruim no sangue, o chamado LDL.

O colesterol alto atinge, em sua maioria, pessoas que se alimentam de forma pouco saudável, com muitos produtos ultraprocessados e enlatados e pessoas com histórico família de colesterol alto. Além disso, o sedentarismo e a obesidade são outro fatores de risco.

A doença arterial periférica também costuma ser mais comum em quem tem histórico dela na família, fumantes, pacientes que já sofreram AVC, hipertensos, obesos, diabéticos e idade acima de 50 anos.

Os tratamentos

Infelizmente, a doença arterial periférica não possui uma cura definitiva, mas existem tratamentos. Eles têm o objetivo de evitar que as placas de gordura aumentem, amenizar os sintomas e também prevenir qualquer problema que a má circulação possa gerar, como sérias feridas na pele.

Na maioria dos casos, o médico irá recomendar medicamentos, mudanças nos hábitos de vida (como na alimentação) e a prática de exercícios físicos. Todavia, em situações mais graves, pode ser necessária uma angioplastia. Trata-se de uma cirurgia em que, por meio de um pequeno cateter, o especialista infla uma espécie de balão no vaso sanguíneo afetado, Assim, o mesmo se abre e o fluxo de sangue volta ao normal.

As formas de evitar

Como prevenir é melhor que remediar, confira as maneiras de evitar a doença arterial periférica:

  1. ter uma alimentação saudável, com mais frutas, verduras e grãos ;
  2. praticar exercícios físicos;
  3. não fumar;
  4. manter-se no peso ideal;
  5. realizar check-ups periódicos dos níveis de colesterol no sangue;
  6. controlar a diabetes e a hipertensão;
  7. sempre que puder, faça caminhadas.

Como já citamos anteriormente, também é fundamental realizar consultas médicas, mesmo que você não tenha nenhum sintoma. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor.

Doença arterial periférica: não fique com dúvidas!

Apesar de proporcionar sintomas que podem ser considerados “fracos”, se comparados com outras enfermidades, a doença arterial periférica é grave e pode gerar danos sérios. Por exemplo, a falta de circulação sanguínea em uma área tem a capacidade de fazer aquele tecido morrer e até mesmo levar à amputação do membro.

Portanto, todo cuidado é pouco! Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre assunto, não espere e mande uma mensagem para nossa equipe de atendimento. É possível fazer isso pelo site da Unicardio e  WhatsApp e agende uma consulta individualizada.

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Material escrito por:

Dr.-Rodrigo-Palavro

Rodrigo Palavro

Cardiologista

CRM/SC 12882 RQE 9919

  • Graduação em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau (FURB/Conclusão 2006)
  • Residência em Clínica Médica no Hospital Governador Celso Ramos de Florianópolis/SC (HGCR/2007-2008)
  • Residência Médica em Cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC/2009-2010)
  • Médico Cardiologista da Unidade Coronariana do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina
  • Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
  • Médico Cardiologista do Quadro de Oficiais Médicos da Força Aérea Brasileira (Oficial da reserva – R2)
  • Médico preceptor da residência médica em cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC)

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