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Dificuldade para respirar pode ser sinal de insuficiência cardíaca

Ter dificuldade para respirar é mais comum do que se imagina. Em algumas situações, essa falta de ar pode ocorrer após a realização de alguma atividade muito intensa, o que é normal, ou até mesmo em repouso, o que é preocupante. Nesse último caso, precisamos ligar o sinal de alerta para a insuficiência cardíaca.

Ela mostra que o coração não está funcionando da forma adequada, ou seja, bombeando o sangue para todo o corpo. Assim, os pulmões também sofrem com a falta de oxigênio e nutrientes que deveriam chegar pela corrente sanguínea.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revela que esse problema é bastante presente entre a população. De acordo com a entidade, dois milhões de brasileiros lidam com essa situação, sendo que 240 mil novos casos são diagnosticados diariamente.

Portanto, é importante entender mais sobre a insuficiência cardíaca e como a falta de ar é um sintoma clássico dela. Continue a leitura e entenda mais sobre o problema!

A dispneia na insuficiência cardíaca

Em termos médicos, a dificuldade para respirar é conhecida por dispneia, geralmente associada a uma doença cardíaca ou pulmonar. Ela é classificada em quatro graus, são eles:

  • grandes esforços:  ausência de sintomas durante atividades habituais. A limitação para esforços é semelhante à esperada para indivíduos saudáveis;
  • esforço moderado: atividades de esforço moderado onde o paciente fica mais cansado que o normal. Por exemplo: no ato de subir uma escada;
  • pequenos esforços: pequenas atividades do dia a dia deixam o paciente cansado além do normal, como o simples ato de tomar banho;
  • repouso: mesmo parado, o paciente sente a falta de ar. Nesse caso, trata-se de um sinal de descompensação cardíaca.

Qual a diferença entre asma e insuficiência cardíaca?

Tanto a asma quanto a insuficiência cardíaca causam dispneia e, por isso, costumam confundir os pacientes. No entanto, a primeira é uma doença do sistema respiratório e a segunda, apesar de ser uma enfermidade do coração, em seus estágios mais avançados, acomete também o pulmão.

Quando existe o sintoma de falta de ar, o médico investiga uma possível causa cardíaca e ainda questiona se a paciente tem histórico de problemas pulmonares, como asma, bronquite ou se é fumante.

Além disso, é comum solicitar alguns exames para obter o diagnóstico assertivo. Geralmente, para investigar a origem cardíaca, é pedido um ecocardiograma e testes de sangue. Outros procedimentos são os que analisam os pulmões, como espirometria e raio-x do tórax.

Ter esse cuidado médico especializado é fundamental para diagnosticar qualquer que seja o problema causador da falta de ar, evitando tratamentos ineficientes e até mesmo perigosos para a condição de saúde do paciente.

Na Unicardio, temos uma equipe de cardiologistas capacitados. Você pode conhecê-los pelo nosso site e também verificar os exames que realizamos aqui.


O que pode causar a insuficiência cardíaca?

Após conhecer os sintomas, chegou o momento de entender o que causa a insuficiência cardíaca. Saiba que existem três principais aspectos: hipertensão descontrolada, doenças que afetam as válvulas do coração e acúmulo de placas de gordura nas veias e artérias.

Contudo, algumas outras condições podem aumentar o risco de desenvolver o problema. Por exemplo: intoxicação por medicamentos, diabetes, doenças autoimunes, infecções, miocardite (inflamação do tecido cardíaco) e sequelas de infarto.

Leia também: 7 dicas para manter a saúde do coração

Quais os tratamentos?

Apesar de não possuir uma cura definitiva, a insuficiência cardíaca pode ser controlada. O tratamento mais simples é com o uso de medicamentos.

Nas situações mais sérias, o cardiologista pode indicar a inserção de um marcapasso. Trata-se de um aparelho implantado no coração que ajuda na regulação dos batimentos cardíacos. Dessa forma, o órgão consegue bombear o sangue da forma correta.

Por fim, uma medida drástica é o transplante de coração, quando o paciente sofre com um caso crítico e até mesmo necessita de suporte mecânico de circulação enquanto espera na fila pelo procedimento.

Os riscos do tratamento equivocado para insuficiência cardíaca

Um diagnóstico tardio prejudica a saúde do paciente, assim como o uso de medicamentos aleatórios que seriam destinados para outras doenças.

É por esse motivo que, quanto antes a insuficiência cardíaca for identificada, melhor. Dessa forma, aumentam-se as chances de retardar a evolução da doença e melhora dos sintomas.

Portanto, marque uma consulta com os nossos médicos cardiologistas para receber uma avaliação individual e começar a se cuidar!

Material escrito por:

Dr.-Rafael-Kuhnen

Rafael Kuhnen

Cardiologista

CRM/SC 6716 RQE 2959

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (1989-1995);
  • Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC) (1995-1997);
  • Residência Médica em Cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC) (1997-1999);
  • Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-AMB);
  • Diretor Técnico da Clínica Unicardio (Biênios 2009-2011 e 2011-2013);
  • Membro do corpo clínico do Hospital SOS Cardio – Florianópolis-SC.

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