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7 dicas para manter a saúde do coração

Cuidar da saúde do coração é uma das condutas essenciais quando o assunto é manter a qualidade de vida e o bom funcionamento do nosso organismo. Afinal, muitas das doenças cardiovasculares, ou seja, que afetam o coração e os vasos sanguíneos, são graves e podem até mesmo deixar sequelas.

Dois exemplos bastante falados são: o infarto, que é a interrupção do fluxo de sangue para o órgão; e o acidente vascular cerebral (AVC), caracterizado pelo rompimento ou deformidade de uma veia no cérebro. Todavia, há uma boa notícia! É possível evitar esses problemas com hábitos diários.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) possui um guia com dicas simples que podemos implantar em nossas vidas e, assim, afastar os riscos mencionados acima, entre diversas outras enfermidades. Vamos listar essas orientações aqui. Acompanhe na leitura!

7 maneiras de manter a saúde do coração

Não fumar

A primeira orientação da OMS para manter a saúde do coração é não fumar. A razão está no fato de que a nicotina e as demais substâncias tóxicas do tabaco tornam as veias e artérias mais estreitas, além de estimularem a formação de placas de gordura nelas.

Dessa forma, aumentam o risco de insuficiência cardíaca, infarto, arritmias e aneurisma da aorta. Além disso, devemos lembrar de todos os outros males gerados pelo cigarro, como os problemas respiratórios, infertilidade, osteoporose e diversos tipos de câncer.

De acordo com estimativas da OMS, o tabagismo mata cerca de 8 milhões de pessoas, por ano, em todo o mundo. Já o levantamento do Ministério da Saúde aponta que 443 brasileiros morrem, por dia, pela mesma razão.

Praticar exercícios é uma das formas de cuidar da saúde do coração

O corpo humano precisa de movimento e, por isso, uma das dicas mais importantes para cuidar da saúde é praticar exercícios físicos. Pode ser uma caminhada, corrida, musculação, dança ou andar de bicicleta.

O tipo de exercício não importa, desde que você não fique parado! Porém, antes de começar, consulte um cardiologista para avaliar seu condicionamento físico e funcionamento cardíaco, principalmente caso a prática da atividade seja uma novidade em sua vida.

Nenhum exercício deve ser realizado sem acompanhamento médico e orientação de um educador físico. Comece e se movimente, mas faça do jeito certo, para que os resultados sejam adequados e saudáveis.

Mantenha-se no peso ideal

Uma das vantagens da prática de atividade física é que ela ajuda a controlar o peso e esse é um ponto fundamental para manter a saúde do coração. A maior parte das doenças cardiovasculares, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, está relacionada ao sobrepeso e à obesidade.

Garantir que o Índice de Massa Corporal (IMC) não exceda 25 kg/m² representa maior chance de não desenvolver qualquer uma dessas condições. Não sabe como calcular o seu IMC? É fácil!

A fórmula é, basicamente, essa: peso / altura x altura. Ou seja, se uma pessoa pesa 80 quilos e tem 1,65 metros de altura, pelo cálculo (80 / 1,65 x 1,65), o IMC dela é 29 kg/m², caracterizando-se o sobrepeso. Quando esse número é igual ou maior do que 30, o paciente está obeso.

Controle a pressão arterial

A medição da pressão arterial é um exame de rotina e feito pela maioria dos médicos, uma vez que é um indicativo do estado geral de saúde. O mais adequado é que a pressão máxima não exceda os 120 mmHg (milímetros de mercúrio) e a mínima não esteja abaixo de 80 mmHg (é o popular 12×8).

O correto é verificar a pressão toda vez que for ao médico. Caso ele não tome a iniciativa, vale pedir para que o faça, principalmente em caso de haver histórico familiar de hipertensão. Nessa situação, o controle deve ser intensificado a partir dos 30 anos.

Cuide da alimentação e, consequentemente, da saúde do coração

Ter cuidado com a dieta é uma das principais recomendações para manter a saúde do coração. Isso porque a alimentação complementa outras medidas, como o controle do peso e da pressão arterial.

O indicado é dar preferência a uma quantidade maior de frutas, legumes, verduras, grãos e carnes magras. Em complemento, diminua, ao máximo, a ingestão de açúcar, sal, gordura e alimentos ultraprocessados, em geral.

Algumas pessoas têm dificuldade para equilibrar esse consumo. Nesse caso, consultar um nutricionista pode ser de grande ajuda para elaborar um cardápio que contenha todos os nutrientes necessários ao organismo e, ainda, respeite as preferências gastronômicas de cada um.

Tenha níveis adequados de colesterol

O colesterol ruim alto (o LDL) está associado ao descuido com a alimentação. Os níveis de gordura no organismo são maiores quando se consome muitos alimentos embutidos, cortes gordurosos de carne, margarinas, biscoitos recheados e sorvetes, entre outros.

Retirá-los da dieta é a melhor opção para garantir a manutenção da saúde, mas, caso seja difícil tomar essa decisão, reduzir o número de vezes em que eles aparecem no cardápio já ajuda bastante. Vale lembrar que quanto do LDL está descontrolado, a pessoa sofre com maiores riscos de ter infarto, insuficiência cardíaca e hipertensão, por exemplo.

Atenção à glicose

A principal doença associada aos altos níveis de glicose é a diabetes. Muitas pessoas não se dão conta dos riscos de consumir não só muito açúcar, mas, também, alimentos que se transformam em açúcar dentro do organismo, como os carboidratos.

Quando esses tipos de comida são ingeridos em excesso, o hormônio insulina, que controla os níveis de glicose no sangue, não consegue trabalhar de forma correta no organismo. Infelizmente, a diabetes gera diversas sequelas no corpo, como infarto, AVC, insuficiência renal, degeneração dos nervos e problemas oftalmológicos. 

Consultar o cardiologista também é importante para cuidar da saúde do coração

O médico cardiologista é o aliado para manter a saúde do coração e viver bem. Com o acompanhamento deste especialista, é possível prevenir doenças ou diagnosticar complicações em tempo hábil, o que auxilia nos tratamentos.

Os profissionais da Unicardio estão à disposição para ajudar você a cuidar da saúde do coração. Caso tenha restado alguma dúvida após a leitura deste material, entre em contato conosco. Se preferir, agende uma avaliação individual pelo WhatsApp.

Material escrito por:

Dr.-Harry-Correa

Harry Correa Filho

Cardiologista

CRM/SC 4101 RQE 1132

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/Conclusão 1985)
  • Especialização em Clínica Médica no Hospital Governador Celso Ramos em Florianópolis/SC (1986-1987)
  • Residência em Cardiologia no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC/1988-1989)
  • Especialização em Gestão e Saúde Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL/2004-2005)
  • Diretor do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (Gestão 2003-2008)
  • Professor de Cardiologia na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
  • Coordenador de diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2012-2013)
  • Pesquisador de estudos clínicos, como EMERAS, ISIS 4, PARAGON, PLATO e TRILOGY
  • Diretor do FUNCOR – Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016-2017)(SOCESC)
  • Diretor de cominucação SBC nacional (20220- 2021)
  • Membro da comissão nacional de titulo de especialista em cardiologia da SBC
  • Fellow da sociedade europeia de cardiologia (ESC) (Diretor da FUNCOR )

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