É comprovado que existe uma relação direta entre nutrição, saúde e bem-estar mental e físico. Por isso, cada vez mais é recomendado que as pessoas realizem uma reeducação alimentar a fim de manter o seu coração sempre saudável e, com isso, prevenir o surgimento de doenças cardiovasculares.
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Diferentemente das dietas tradicionais, que muitas vezes envolvem restrições, a reeducação alimentar consiste em adotar hábitos nutritivos novos e saudáveis, em que é possível comer de tudo, porém com consciência. Nela, a preocupação é com a qualidade do que é ingerido, e não somente a quantidade.
Neste artigo, abordaremos mais a fundo sobre a importância de uma alimentação saudável e quais reflexos proporcionam para o coração. Além disso, daremos dicas de o que deve ser acrescentado ou excluído no seu cardápio.
Qual a importância da alimentação saudável
Manter uma alimentação equilibrada é importante por diversos motivos. Um deles tem relação com a obesidade, problema que, de acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, afeta um em cada cinco brasileiros.
Mais do que estar acima do peso, este problema sobrecarrega o coração, fazendo com que sua funcionalidade fique comprometida. Além disso, pode levar a pessoa a desenvolver algumas doenças, como:
- hipertensão;
- infarto do miocárdio e
- derrame cerebral.
A reeducação alimentar também é importante porque, no momento em que há a ingestão adequada de nutrientes, vitaminas e proteínas, a imunidade do corpo tende a aumentar.
Com isso, mesmo quem tem alguma predisposição genética a uma doença cardíaca, consegue prevenir o seu surgimento ou conter o seu avanço e, assim, ter maior qualidade de vida.
Como a alimentação pode melhorar a saúde do coração
Adotar uma dieta equilibrada favorece a saúde do coração porque evita diversos fatores que causam problemas ao órgão, como:
- aumento da pressão arterial;
- acúmulo de gordura nas paredes arteriais e
- elevação das taxas de glicose no sangue.
Por exemplo, quem ingere frutas, verduras e legumes todos os dias tem 30% menos chances de ter um infarto. Porém, não são somente esses alimentos considerados essenciais para a saúde do coração. Confira abaixo a lista do que deve e do que não deve ser incorporado em uma reeducação alimentar.
12 alimentos que devem ser incluídos na reeducação alimentar
- óleos de origem vegetal, dê preferência aos extra-virgens, como o óleo de coco e o azeite de oliva;
- proteínas magras, como frango e peixe, com destaque para o salmão, que também é rico em ômega-3 e ômega-6;
- leguminosas, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja;
- alho;
- frutas de casca vermelhas;
- aveia;
- cereais integrais;
- leite desnatado e seus derivados;
- vegetais de folhas verdes, como brócolis e couve;
- sementes de linhaça, chia e abóbora;
- castanhas e
- abacate.
O que deve ser consumido com moderação?
O sal é um dos ingredientes que não deve ser consumido em grande quantidade porque, assim como os alimentos industrializados e embutidos, ele é rico em sódio, mineral que causa elevação da pressão sanguínea.
Além de não conter nutriente que faça bem para o organismo, o açúcar também é considerado vilão porque aumenta a possibilidades de surgirem problemas de saúde, como:
- obesidade;
- diabetes;
- colesterol alto e
- hipertensão.
Sugere-se, ainda, evitar ou diminuir o consumo de leite integral, refrigerante, biscoitos, gordura hidrogenada, carboidratos de farinha branca e frituras, em geral.
Lembre-se que a reeducação alimentar deve ser acompanhada por um endocrinologista ou nutricionista após avaliação do seu estado de saúde e necessidades específicas. Com isso, você tem a certeza de estar ingerindo os nutrientes que o seu corpo e seu coração precisam para se manterem saudáveis.
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