Dislipidemia: uma palavra difícil, mas que pode ser explicada de forma fácil. Trata-se da condição em que os níveis de lipídios, que são as gorduras no sangue, ficam muito altos. Os principais exemplos são o colesterol e os triglicérides, tipos de gorduras importantes para o nosso corpo, mas não em excesso.
Quando a taxa delas está alta, o sistema cardiovascular sofre, principalmente com o perigo do acúmulo de placas nas artérias. Afinal, isso pode atrapalhar a circulação sanguínea.
Portanto, precisamos ficar atentos à dislipidemia, principalmente nos aspectos que poucas pessoas conhecem. Então, confira este material que preparamos para saber mais.
Os tipos
Antes de tudo, é importante conhecer os principais tipos de dislipidemia, que são dois:
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primária: possui origem genética, mas alguns hábitos ruins de vida costumam ser gatilho para o problema aparecer, como má alimentação, sedentarismo e estresse em excesso;
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dislipidemia secundária: está associada a outras doenças, como diabetes, hipotireoidismo, obesidade, insuficiência renal e até o uso de determinados medicamentos.
5 fatos sobre a dislipidemia
Vamos aos fatos? Veja o que você precisa saber sobre esse problema e como evitá-lo.
A dislipidemia não costuma apresentar sintomas
Sim, pode ser uma “doença silenciosa”, ou seja, sem mostrar nenhum sinal. Isso torna a condição perigosa, pois os sintomas surgem apenas nas situações graves. É o caso da dor no peito ou até infarto, quando as placas de gordura formadas interrompem o fluxo de sangue para o coração.
Por isso, é fundamental fazer check-ups periódicos da saúde, com consultas ao cardiologista e endocrinologista e os exames que ele prescrever. Em Florianópolis, você pode se cuidar com a equipe da Unicardio.
Existe um colesterol bom
Na maioria das vezes, falamos apenas do colesterol ruim, que é o LDL. Porém, você sabia que também existe uma forma saudável dessa gordura? É o HDL.
Enquanto o LDL pode obstruir as artérias, o HDL trabalha para “limpá-las”. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), níveis maiores de 60 mg/dl no sangue do tipo bom podem ajudar a evitar a dislipidemia.
Para aumentar essas taxas, recomenda-se ingerir mais alimentos com fibras e menos carboidratos; praticar exercícios físicos; não fumar; consumir bebida alcoólica com moderação; e colocar no prato as gorduras boas, que estão nos peixes, abacate e oleaginosas, por exemplo.
Os olhos do paciente com dislipidemia
Uma curiosidade sobre a dislipidemia é que, apesar de não apresentar muitos sintomas, os olhos dos pacientes com essa condição ganham um anel mais esbranquiçado ao redor da córnea. Além disso, algumas pessoas relatam ainda a presença de formigamentos nas mãos e pés.
O problema pode ser diagnosticado com um exame de sangue
Um simples exame de sangue, do check-up básico de saúde, pode diagnosticar a dislipidemia. Os biomédicos irão analisar as taxas dos tipos de colesterol, triglicérides e das várias outras gorduras que circulam no nosso corpo. Assim, o médico já pode ligar o sinal de alerta, caso os dados venham acima dos ideais, e iniciar o tratamento.
O tratamento envolve medicações e mudanças no estilo de vida
As principais estratégias de tratamento para a dislipidemia envolvem o uso de medicações para baixar as taxas de gordura. No entanto, o paciente também deve fazer a sua parte, consumindo uma alimentação mais saudável e saindo do sedentarismo. Nas situações em que há outra doença relacionada, também é necessário tratar especificamente a enfermidade.
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Os perigos da dislipidemia
Muitas gorduras circulando no sangue fazem com que, em algum momento, elas acabem se acumulando em placas nas artérias. É o que chamamos de aterosclerose.
Com isso, a circulação do sangue fica prejudicada e o coração pode parar de receber o líquido. É quando ocorre o infarto, também conhecido como ataque cardíaco.
Esses bloqueios também podem afetar outros órgãos, gerando trombose e acidente vascular cerebral, por exemplo. Portanto, proteger-se contra a dislipidemia nunca é demais.
Para além da dislipidemia
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