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6 dicas para diminuir o consumo de doces

Você é uma daquelas pessoas que não consegue terminar uma refeição sem pensar em comer um “docinho” logo em seguida? Seja um chocolate, um pudim ou até mesmo um chiclete, sabemos que uma sobremesa faz parte da nossa cultura. Por isso mesmo, diminuir o consumo de doces pode ser muito difícil para algumas pessoas.

Em alguns casos, a redução dos doces está ligada com a manutenção da saúde, principalmente para pacientes que sofrem de diabetes ou obesidade. Comer menos doces é mais que um ato de amor-próprio, é investir numa vida mais longa e saudável.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 4º maior consumidor mundial de açúcar. De acordo com uma pesquisa realizada em 2019 pelo Ministério da Saúde, os brasileiros além de consumirem doces em excesso, o ingerem repetidas vezes durante a semana, em torno de 5 vezes.

Esse hábito, muitas vezes, é impulsionado pela sensação de prazer e felicidade e também está associado a momentos de descontração e festividades, por exemplo. No entanto, apesar de parecer inofensivo para algumas pessoas, o consumo excessivo de açúcar pode provocar sérios danos para a saúde no curto e longo prazo.

Portanto, comer menos doces é uma atitude que deve ser iniciada o quanto antes. Sendo incentivada desde a infância e sustentada por toda a vida. Afinal, uma sobremesa de vez em quando não faz mal, mas comer apenas guloseimas industrializadas definitivamente não fará bem!

Neste artigo, reunimos dicas para diminuir o consumo de doces e ter uma vida mais saudável. Confira.

5 dicas para diminuir o consumo de doces

A redução da ingestão de açúcar deve ser gradativa e de forma saudável, não restringir fortemente a dieta. Tendo isso em vista, confira essas dicas para começar a comer menos doces.

1 – Mude sua rotina de alimentação

Um dos principais fatores que o ajudarão a comer menos doces é fazer algumas mudanças reais na alimentação. A adição de alimentos que saciam a fome e que diminuem a vontade de açúcar são ótimos aliados.

Inclusive, alimentos que possuem em sua composição um aporte maior de triptofano são uma delas, já que essa substância age na produção de serotonina (hormônio da felicidade) e, por consequência, reduz o desejo por doces.

Frutas e grãos como aveia, banana, canela, maçã e castanha-do-Pará podem ajustar bastante nesse processo.

2 – Exercite-se

Quem pensa que os exercícios físicos são importantes apenas para perder peso e ganhar força muscular está enganado. Além de trazer estes benefícios, também promove maior satisfação pessoal e permite a liberação de hormônios responsáveis pelo bem-estar.

Dessa forma, atrelada a prática de atividades físicas, a sua vontade de comer doces irá diminuir cada vez mais.

3 – Estipule uma hora certa para ingerir doces

De fato, mudar hábitos bruscamente é mais difícil do que ir se adaptando aos poucos. O mesmo acontece com a ingestão de doces. É muito difícil cortar de vez o açúcar, o seu corpo está acostumado com aquele estímulo.

Por isso, você pode começar estipulando um horário certo do dia para comer uma guloseima ou outra. Dê preferência aos doces menos processados, como uma banana-passa com cacau 70%. Dessa forma, seu corpo terá mais autocontrole em relação à vontade por algo mais adocicado.

4 – Conte com a ajuda da água

Beber água sempre será uma recomendação dos especialistas, principalmente em uma fase em que você está controlando a ingestão de açúcar.

Ela tem uma nobre função reguladora no corpo, contribuindo para o bom funcionamento dos órgãos, principalmente o fígado, que é o responsável por transformar o glicogênio em glicose, a principal fonte de energia do corpo.

Um corpo desidratado dá a impressão de fome e necessidade de doces, sendo que, na verdade, está necessitando de água.

Hidratando-se corretamente, consequentemente, a vontade de doces diminuirá!

5 – Autocontrole

Para muitas pessoas, a ingestão exagerada de açúcar torna-se um vício e a necessidade de saciar a vontade pode parecer incontrolável, mas não é. Comer menos doces depende muito da força de vontade e autocontrole da pessoa.

Portanto, se distrair, procurar fazer alguma atividade relaxante e manter o foco em não consumir esse tipo de alimento com o tempo se tornará mais fácil.

6 – Não compre doces

Como você comerá doces se não mantiver um estoque de guloseimas em casa? Essa é uma das melhores opções para não deixar a tentação tomar conta, pois, como diz o ditado: “quem não é visto, não é lembrado”.

Consumo de doces pode estar ligado à compulsão alimentar

Um dos principais motivos pela compulsão por doces é a sensação de bem-estar que eles promovem.

Diante problemas emocionais, como perdas na família, tristeza, ansiedade, doenças e desemprego, por exemplo, a tendência é “descontar” suas frustrações na ingestão exagerada de açúcar, o que é extremamente prejudicial. Quando passa dos limites controláveis, pode ser diagnosticado por uma compulsão por doces. Neste quadro, o acompanhamento médico deve estar associado com o acompanhamento psicológico.

Investir em alimentos saudáveis como frutas é uma boa opção para saciar a sua vontade e, ao mesmo tempo, ser mais saudável.

Agora que você já viu essas dicas para diminuir o consumo de doces, pode começar a praticá-las hoje mesmo e manter sua saúde em dia.

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Material escrito por:

Dra.-Ana-Paula-Gomes-Cunha

Ana Paula Gomes Cunha

Endocrinologista e Metabologista

CRM/SC 10157 RQE 7075

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/1996-2002)
  • Residência em Clínica Médica no Hospital Regional de São José – Dr. Homero de Miranda Gomes (HRSJ-HMG/2004-2005)
  • Residência em Endocrinologia e Metabologia no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC/2006-2007)
  • Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
  • Membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na qualidade de Secretária Executiva Adjunta (Gestão 2011-2012)
  • Membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), na qualidade de tesoureira Adjunta (Gestão 2013-2014)
  • Membro da diretoria nacional da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), de novos lideranças ( 2015-2016)

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